sábado, 3 de julho de 2010

Era pra ser de brincadeira


E não tão real assim.

Sabe quando acontece alguma coisa na vida da gente e, de tão... tão!, a gente queria que fosse apenas um faz de conta, porque é o que parece?

Eu, por exemplo.

"Minha vida é tão confusa quanto a América Central", já dizia Umberto Gessinger de Engenheiros do Hawaii.

Acontece que vim parar num lugar onde eu não sou aceita. Mentira. Onde eu não quero ser aceita soaria com mais sinceridade. Acontece que esse definitivamente não é o meu lugar. Não sou daqui, não quero ser. Simples assim. Acho que eu preciso de um psicólogo. O problema não é a cidade que eu estou morando agora, sou eu. Eu e minhas ideologias, minhas manias, minha personalidade, meu jeito de ser. Aqui não é o meu lugar, como já disse antes.

Vou se sincera: Sou preguiçosa. Todo mundo é um pouco, mas eu... Bem, vocês entendem, né? Adoro escrever. Quando tenho uma história na mente, coloco ela no papel, mesmo que já tenha começado a escrever outras que também vieram na minha cabeça.

Até agora já comecei a escrever 12 histórias e terminei uma delas: O Chaveiro, 163 páginas (no rascunho, escrito a mão). Até já comecei a continuação dessa história.

Quando se trata de escrever a preguiça some, mas nem sempre tenho inspiração. O mesmo acontece com minha outra paixão: desenhar. Criei uma história em quadrinhos, já estou na segunda edição, e melhorando os desenhos cada vez mais. Achei legal o desafio de desenhar cada personagem com suas características, pra que eles ficassem iguais de várias maneiras diferentes. Antes, eu desenhava um personagem, por exemplo, em pé e depois, se eu quisesse desenhá-lo sentado, teria que voltar pro primeiro desenho pra ver como eram os traços dele. Mas aí vem o seguinte: Poucas pessoas sabem de todas essas minhas criações. Menos ainda já leram os rascunhos ou escutaram minhas ideias de criar uma história nova, mas não é porque essas pessoas não querem saber e sim porque eu não mostro. Sei lá, fico com algum receio de elas não gostarem, ou algo do tipo. Além de não mostrar nem falar no assunto, eu tento me superar nas histórias pra que elas fiquem legais, para que as pessoas sintam vontade de lê-las, mas, como, se a única pessoa que tem acesso a elas sou eu e mais ninguém?

Entendeu a confusão?

Já tenho lá meus fãs, primos e amigos que vivem falando das minhas histórias e querendo que eu continue escrevendo pra ver no que vai dar... Sirvo até de exemplo pra alguns, que já chegam pra mim com seus própios rascunhos e ideias, querendo que eu dê conselhos ou que eu aprove, que eu veja se está ficando bom, e, devo admitir, eles são bons.


Sabe o que eu vou fazer?


Vou começar a mandar cópias das minhas criações para meus amigos e pedir conselhos a eles também. Perguntar se tá legal, se eu tenho dom pra escrever, isso pode ser bom pra mim. E o receio, a incerteza? Vou esquecer, ignorar, quando eu clicar em "enviar" para meus amigos.


Depois eu não vou ter mais receio. Só vou me arrepender...


Ha, ha! Mas o ditado não é assim? É melhor se arrepender de uma coisa que fiz do que de uma coisa que deixei de fazer? Então vâmo que vâmo, venha o que vier e seja o que Deus quiser!

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